Estou feliz por voltar com o blog depois de algum tempo sumida, haha. Eu estava de cabeça em um projeto (e ainda estou) e só consegui escrever por aqui porque esta semana há um feriadão prolongado aqui na cidade. E você pode esperar que haverá muitas resenhas por aqui porque desde a última eu li mais uns 6 livros, haha. Terminei de ler toda a trilogia e os livros extras de Maze Runner e já estou terminando de ler também a trilogia de A Seleção, de Kiera Cass. Mas prometo que não farei do Madly Luv um blog literário, viu? Hahaha. Haverá outros posts de outros assuntos para você (e um vídeo, quem sabe?) 😊 Mas, eu preciso lhe contar como foi a minha impressão sobre o segundo livro de Maze Runner, Prova de Fogo.
Livro: Prova de Fogo
Série: Maze Runner
Autor(a): James Dashner
Editora: Vergara & Riba
Páginas: 397
Classificacao:
Sinopse: O Labirinto foi só o começo… o pior está por vir. Depois de superarem os perigos mortais do Labirinto, Thomas e seus amigos acreditam que estão a salvo em uma nova realidade. Mas a aparente tranquilidade é interrompida. Atordoados, os Clareanos descobrem que a salvação aparente na verdade pode ser outra armadilha, ainda pior que a Clareira e o Labirinto. E que as coisas não são o que aparentam. Para sobreviver nesse mundo hostil, eles terão de fazer uma travessia repleta de provas cruéis em um meio ambiente devastado.
Esta resenha será breve, porque cada livro é continuação pontual do último, sem interrupção. E quando eu achava que o primeiro livro não poderia ser mais agoniante, me vejo deparada diante deste segundo volume, me corroendo e morrendo aos pouquinhos a cada página que eu lia. Ah, Dashner… por que você tem que fazer isso comigo? Por que precisa tirar minha noite de sono e me deixar desolada no dia seguinte?
Resumo
Neste livro Thomas e o seus amigos que sobreviveram passarão por um novo teste. A essa altura já sabem que o labirinto era tudo apenas um experimento, uma espécie de Big Brother no qual eles passaram para a empresa CRUEL (sim, este é o nome mesmo) coletar variáveis para encontrar uma cura para um vírus mortal que desolou a Terra, chamada de Fulgor. Uma doença na qual a vítima infectada vai entrando em loucura aos poucos. E os garotos do labirinto supostamente são imunes ao vírus, e por isso são testados nas mais diferentes situações drásticas de sobrevivência para terem seus cérebros e instintos estudados.
Em Prova de Fogo eles simplesmente são jogados no meio do deserto escaldante e precisam atravessar uma cidade em ruínas cheio de pessoas doentes. Além disso, a jornada deles em atravessar a cidade possui diversos obstáculos, traições e provas para sobreviverem. E, se não fizessem isso em um determinado tempo estimado, eles estariam condenados a morte — simples assim. E a causa você só saberá se ler o livro, haha.
Sobre os infectados (Zumbis? Oi?)
Confesso que me lembrou muito The Walking Dead quando li sobre os infectados no primeiro livro. Quando Thomas se esbarra em uma mulher infectada, balbuciando coisas sem nexo e com a cara cheia de feridas e o corpo sujo de sangue, logo me veio na mente zumbis! Mas depois de ler o segundo livro percebi que não é bem assim. Os infectados continuam a ser humanos, porém bastante atormentados e primitivos. Thomas e seus amigos convivem quase diariamente com pessoas doentes — e fugindo delas a todo instante.
A doença afeta o indivíduo gradualmente, fazendo dele agressivo primeiramente para depois perder a total sanidade e virar uma pessoa assassina ou suicida psicótica. É muito triste ver os infectados e a falta de "tato" que Dashner descreve sobre os personagens doentes, mas ele tenta ser verossímil. Dashner tenta ser o mais franco possível sobre a realidade de quem é infectado se esta doença existisse em nosso mundo. E, como eu já disse, ele não poupa dos detalhes.
Crítica
James Dashner conseguiu me entreter muito bem, a ponto de eu sonhar com a estória quando eu dormia logo após de ler uns 10 capítulos sem parar. Isso é MUITO errado, hahahaha! Eu não posso me deixar ser levada por estórias deste tipo. Quase toda distopia parece que precisa fazer o personagem (e o leitor) sofrer do começo ao fim.
Neste volume ainda fica no ar qual é a relação no passado entre Thomas e Teresa, que acho que poderia ter sido explicada um catiquinho melhor neste volume, mas não acontece. Teresa só confunde Thomas mais ainda do que ele já é, coitado. Eita menina chata. Isso só prova que a narrativa de Dashner não é muito aprofundada, mas não nego que ela é densa. O sentido de sobrevivência sempre foi o primeiro ponto. Correria para todo o lado; morte para todo o lado; gente louca em cada esquina. Você se vê no personagem e, diante de toda a situação, sua única vontade é seguir em frente e continuar a viver — para só depois perguntar o que realmente está acontecendo ali. Até um certo ponto é compreensível, mas como o narrador é em terceira pessoa, imagino que poderia ter tido uma pequena oportunidade de explicar melhor alguns fatos.
Mas no geral, não deixa de ser uma ótima estória! Se não fosse eu não teria viciado, haha. Fiquei feliz em saber que o filme foi bem recebido e já partiu para a adaptação de Prova de Fogo, com data de inicio de gravação para ano que vem já. Espero que seja bom tanto quanto o primeiro. Apesar do filme ter mudado bastante coisa, eu gostei. 😍
Você já leu algum livro parecido? Ou melhor, você já leu algum livro de Maze Runner ou já viu o filme? Conte-me!