Eu não consigo me ver na frente de um computador, exercendo uma profissão da qual eu poderia me formar em Sistemas de Informação. Não me chama nem um pouco a atenção e não me interessa o que isso faz. Juro que tentei ver algo de bom nisso, mas nada. Se bem o que o "ganha dindim" é grande e, mesmo assim, não me chamou atenção o suficiente.
Apesar de ouvir meu pai dizendo que "ganharei meio salário", eu não quero desistir do meu sonho. O que seria de nós se desistíssemos de nossos sonhos? Eu me imagino sendo uma designer, sempre imaginei! Não vou fazer algo que não me interessa; não mesmo. Pense em alguém que adora fazer cálculos de matemática, mas precisa fazer um exercício de sociologia, ou vice-versa. É torturante! Esta é a única maneira que eu me via fazendo o curso ao qual eu teria que fazer: uma tortura. Se fosse uma tortura com amor, eu iria e nem pensaria duas vezes antes de escolher meu curso. Alias, tortura com amor não é definitivamente tortura, mas sim uma batalha. Batalha tem desejo de vencer e defender ideais, e tortura só faz a gente acabar logo com tudo para nunca mais voltar, sem olhar para trás.
Farei o que quero e sem mais delongas. Pelo menos uma vez na vida, deixarei de escutar meu pai, pelo menos quando se trata de um futuro profissional, e não vou me conformar em fazer um curso que não quero só porque eu tive que ouvi-lo. Sei que posso e serei uma ótima profissional, sendo assim, qualquer área pode ser o palco do sucesso e ganharei quinze vezes mais do que "meio salário".
A vaga de Artes Visuais (de Design Gráfico) UFG está me esperendo. Deve ser por isso que nas vezes que prestei vestibular eu não passei.
…Então, não vou desistir
Não,não vou sucumbir
Antes que a gente se dê conta, a vida dá volta
Eu serei forte, mesmo se tudo der errado
Quando eu estiver no escuro
Ainda vou acreditar…