Não há nada melhor do que viajar. Quando decidi que ir para Flórida visitar os parques da Disney, a primeira coisa que fiz foi começar a planejar. Nestes últimos 8 meses aprendi muito e, sinceramente, não sei o que seria de mim se não fosse pela internet (Google, eu te amo) e achar outros blogs de viagem compartilhando experiências. Eu tinha um zilhão de dúvidas e eu diversas respostas espalhadas por ai. Minha maior dificuldade era ter discernimento para ver o que era melhor para mim e para a minha situação diante de tantas informações soltas. Foi quando pensei: por que não compilar tudo, não é mesmo? E depois de tanto pesquisar (e também considerando minha experiência com a viagem anterior), senti que seria uma boa ideia compartilhar principais informações importantes resumidas para você — ok, nem tão sucintas assim, eu sou super tagarela — com alguns links que guardei de minha pesquisa.
A princípio nós, meros mortais que vivem num mundo onde dinheiro não cai do céu, pensamos que uma viagem mágica como Disney é impossível. Muitas pessoas acabam tão acostumadas à ideia do impossível que mal chegam a tentar lutar pelo seus sonhos. É normal… Quantas vezes a gente ouve que viajar é coisa de gente rica? No fim, nada acontece se não tentamos. É uma regra pra vida, e não só para realização de sonhos. Como diz a minha mãe, "o não a gente já tem", não é mesmo?
1) Programe-se e saiba economizar
Não sei como será meu dia de amanhã; se ainda estarei no meu emprego, se terei um freela legal, se eu ficarei na pindaíba… sei lá! Então, planejo o máximo possível para os meus maiores gastos financeiros serem pagos à vista ou pelo menos serem quitados próximo da viagem (seja antes ou depois). Quando foco em alguma coisa que exige o preço de um rim, eu abaixo absurdamente minhas regalias por diversos meses e vou colocando na minha poupancinha. Esqueço as brusinhas, esqueço o almoço do fastfood, esqueço meu apego em comprar cosméticos, esqueço as saidinhas do fim de semana (é pra isso que Netflix serve), corto alguma assinatura ou mensalidade… Por incrível que pareça, os gastos mínimos mensais que fazemos sem perceber é o que faz a diferença no fim do mês, principalmente comida e transporte. Tenta levar almoço de casa (a famosa marmita) para o trabalho ao invés de almoçar no restaurante por quilo, por exemplo, que você verá no final do mês o que vai acontecer. Qualquer R$10 de economia vale a pena.
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Eu levei um ano para conseguir ter dinheiro para financiar os gastos da viagem. Entretanto, sei que cada pessoa tem seu tempo. Depende do bolso, prioridades, necessidades da vida etc. Mas de qualquer forma, programar-se é a palavra-chave. Mesmo você não tendo garantias de que conseguirá financiar sua viagem, estipule metas! Enquanto você está juntando dinheiro, faça o roteiro de sua viagem, faça diversas pesquisas e cotações.
Se você pode sonhar, você pode fazer
— Walt DisneyDica para sua poupança render mais
Uma das coisas que melhorou a minha vida foi conseguir sair da poupança comum do meu banco. Comecei a deixar meu dinheiro guardado na minha NuConta, a conta bancária da NuBank, para poupança a curto prazo e a longo prazo invisto em títulos do Tesouro Direto, que é um programa de negociação de títulos públicos por meio da internet. Eu invisto nestes títulos através da Easynvest, uma corretora online que facilita muito! É uma alternativa maravilhosa de poupar dinheiro, pois os juros são maiores que uma poupança comum e é considerado a melhor opção de investimento de baixo custo e segura. Com cerca de R$30 por mês você já consegue pagar um título e deixa-lo rendendo para retirar daqui uns anos e financiar sua viagem dos sonhos! Há diversos tipos de títulos para diversas situações, e o simulador do site é maravilhoso para você descobrir qual que se adequa aos seus propósitos.
Indico a leitura (links externos):
- Tesouro Direto: Investimento de baixo custo e seguro, via Infomoney
- O que é Tesouro Direto e como investir?, via Easynvest (vídeo)
- Canal Me Poupe, de Nathalia Arcuri
2) Providenciar a documentação
Principalmente quando se trata de uma viagem internacional, ter a documentação em mãos é obrigatório antes de qualquer coisa, como passaporte, visto e documentos que comprovem que você têm intenção de voltar ao Brasil, como vínculos empregatícios e bens materiais. Para a minha sorte, eu já tinha o visto desde 2015, então passaporte e visto acabei não me preocupando desta vez, o que me ajudou a economizar mais de R$500. Adquirir o visto antes de pagar qualquer outra coisa da viagem é obrigatório (principalmente passagens), pois ter toda viagem paga antes do visto não é garantia alguma de que receberá seu visto americano. O consulado não está nem ai se você está com tudo pago. Portanto, agilizar a documentação o mais rápido possível é o ideal, até mesmo porque dá aquela aliviada na hora de achar aquela promoção bacana de passagem quando pintar. Digo isso por experiência própria, pois em novembro do ano passado vi preços incríveis de voo para Orlando mas eu e Victor não podíamos comprar pois não tínhamos tudo, e o Victor só iria fazer a entrevista no consulado americano na semana seguinte. Pensa na dor no coração?
3) Estipular roteiro: datas de ida e volta e lugares a turistar
Decidir os dias da viagem e os principais lugares a visitar é super importante para você ter noção de orçamento e ajuda bastante no planejamento, até mesmo para você saber quanto irá colocar na poupança todo mês. Se você tiver condições de ter férias flexíveis no trabalho, opte por viajar em baixa temporada, quando os parques estão mais tranquilos e o custos de hospedagem e passagens de forma geral são mais em conta.
Indico a leitura (links externos):
- Qual é a melhor época para ir à Disney?, via Vai pra Disney
- O que fazer em Orlando, via Melhores Destinos
4) Organizar média diária de gasto
Com seus lugares traçados que deseja visitar, verifique em cada um deles se há custo de estacionamento e tickets que se deve pagar na entrada, inclusive montar roteiros dos quais os destinos são perto entre si no mesmo dia para economizar no transporte. Verifique também custo de restaurantes, lanchonetes, impostos e taxas (nos EUA a taxa depende de cada cidade), porcentagem média das gorjetas, itens básicos de supermercado e farmácia. Vai anotando tudo, soma e divide os valores pela quantidade de dias que você pretende ficar. Com tudo isso você consegue uma média do que irá gastar por dia. O imposto de Orlando é 6,5% e é cobrado só no caixa, então prepara a calculadora ai para saber o valor exato de um produto antes de compra-lo. Os estacionamentos dos parques custam US$22/dia e as gorjetas variam entre 15 a 20% para restaurantes com serviço de mesa (table service).
Você não precisa saber exatamente o valor de tudo, mas ter noção dos principais gastos pequenos e obrigatórios é algo crucial, pois é o que mais pesa no bolso no final, e dai é só jogar mais alguns dólares a mais por segurança. Pelo o que passei em Orlando, a "sobrevivência" do dia ficava algo em torno de US$40 a US$60 por pessoa, enquanto US$100 por dia é a quantidade confortável para sobrar e fazer comprinhas.
Dica: faça uma lista de compras
Desde aquela maquiagem gringa maravilinda que você sempre vê no Youtube até aquelas meias fitness e brusinhas que você quer comprar. Fazer uma lista de compras é super importante para ajudar no orçamento de quantos dólares além da sobrevivência você vai levar na carteira. Além disso, isso vai te permitir não extrapolar. Acredite na Aninha aqui: sem uma meta você vai querer comprar meio mundo lá, e se você não se controlar, não vai ter o que comer. Simples assim. Coisas mais caras como câmera e celular você já deixa separado da cota diária, e já deixa os dólares já contadinhos com as taxas. Lembre-se de que haverá dias que você poderá gastar apenas com a sua "sobrevivência" e está tudo bem (em dias de parque eu fazia questão de gastar só com o básico), e o que sobra deste dia mais econômico você completa com o orçamento do dia das comprinhas — aquela sensação de plena riqueza nestes dias é SENSACIONAL, hahahaha!
5) Verificar meios de transporte
Há casos e casos. O transporte público de Londres é maravilhoso para diversas regiões da cidade, principalmente as mais centrais e turísticas. Minha única preocupação era checar se meu cartão de embarque tinha créditos para a semana. Já em Orlando o transporte público deixa a desejar, ainda mais por ser tudo longe. Todas minhas pesquisas e relatos encontrados apontaram que o melhor meio de transporte para turismo é carro e Uber. 😖 Há também opção de transfer e diversos hotéis que oferecem ônibus de tempos em tempos para os parques gratuitamente. Tudo vai depender do que você pretende fazer na cidade (ou se quer sair dela).
Há muitas vias largas e complicadas para atravessar as ruas a pé dependendo do lugar, pois a todo momento você atravessa interestaduais. Uber é ótimo para não se preocupar com transito e suas leis, mas é preciso levar em questão dos horários onde poderá ter a taxa dinâmica altíssima, como hora de saída dos parques da Disney e horário de pico de forma geral. Se o seu roteiro é só parques, acho que vale super a pena pensar nos translados dos hotéis para economizar tanto no aluguel de carro quanto nos estacionamentos. Mas se quer passear pela cidade, acho o carro indispensável! A gasolina não é tão cara como no Brasil e lembre-se: GPS é praticamente uma obrigação. Mesmo com boa sinalização, estamos num país diferente, com leis e costumes diferentes, e neste aspecto o Google Maps ajuda bastante, informando até qual pista que você precisa estar na rodovia. Ah!, e a CNH brasileira vale por lá por até 30 dias após a entrada no país segundo a Convenção de Viena.
Eu e Victor optamos por alugar carro no Rent Cars e foi ótimo. Saiu por cerca de R$500 para cada um durante todos os 12 dias de viagem. Só pagamos depois o sistema de pedágio e uma taxa para pegar nosso carro com tanque cheio. Optamos por um carro econômico e compacto. O tanque durou nossa viagem inteirinha e rodamos a cidade de cabo a rabo, e ainda entregamos o carro com gasolina sobrando. Nós apenas usamos os seguros LDW (proteção por danos ou perdas) e SLI (proteção para terceiros em caso de acidente), já que a parte de nosso seguro médico pessoal já era garantido pelo seguro viagem (que falarei mais pra frente neste post).
Indico a leitura (links externos):
- Transportes em Orlando, via Melhores Destinos
- Como alugar carro nos EUA, via Love is Colorful
6) Verificar meios de comunicação
Dependendo do lugar que você for, dá para sobreviver só das redes wifi que os estabelecimentos fornecem, inclusive da estadia. As operadoras brasileiras fornecem diversos pacotes para uso internacional ou então você pode optar em comprar um chip de uma operadora comum de seu país de destino para conseguir se comunicar (que é o que mais recomendo). Para os EUA indo pelo plano de minha operadora (TIM) eu pagaria R$29/dia para ter 100MB/dia de internet, captando a velocidade da rede local. Com o costume de ver stories, postar foto no insta e tudo mais, se no meu dia a dia normal atinjo 100MB fácil, imagina lá fora e com uma rede ainda mais rápida? Na metade do dia já estaria chupando dedo.
Depois de procurar diversos planos para usar, eu e Victor chegamos a conclusão que a melhor solução para nós foi usar um chip da operadora local T-Mobile através da EasySim4u, que dá para se comprar aqui no Brasil mesmo, a partir de US$35 por 5 dias + US$1 por dia a mais usado. A minha viagem foi de 12 dias e paguei U$42 pelo chip, cerca de R$150 convertidos na época. Se eu usasse meu plano de roaming da TIM pagaria R$348, mais que o dobro! Isso porque o plano mais básico da EasySim4u já é com internet ilimitada. E é ilimitada mesmo, viu? No meu 2º dia de viagem quase gastei 8GB de dados pois precisei restaurar backup de celular duas vezes e no restante dos outros dias a internet continuou sussa e bem rápida.
Para quem já não faz muita questão de comprar o chip aqui no Brasil e não se importa em ficar sem internet por um tempinho, compensa comprar o chip por lá, diretamente na T-Mobile. A operadora tem um plano pré-pago para turistas que também possui internet ilimitada e até mil minutos de chamadas locais por 21 dias. Tem um vídeo muito legal do canal Malucas e Piradas que mostra o trajeto exato do aeroporto até a T-Mobile mais próxima para comprar o chip — confesso que se eu soubesse deste esquema antes de ter comprado pelo EasySim4u eu teria feito desta forma, rs.Indico a leitura (links externos):
- Chip da Easysim4u: é bom? Como funciona? Vale a pena?, via Prefiro Viajar
- Como ter internet no celular nos EUA, via Love is Colorful
7) Cotar preços de passagens aéreas
Ok, agora que você está com sua estimativa de dias de viagem, chegou a hora de ver passagens. Eu nunca; serio; NUNCA irei saber te dizer com precisão sobre qual é realmente a melhor data para se comprar passagens aéreas. Não sou economista, uma investidora nata, mochileira, dona da bolsa de valores ou uma das Três Espiãs Demais (bem que eu queria, haha) para saber quando que vou conseguir comprar uma passagem BARATA e que VALE A PENA — e muito menos tenho estômago para comprar passagens um mês antes da data como todo blog de viagem fala para baixa temporada, ou 3 meses antes quando é em alta. A minha ansiedade e necessidade de planejamento a longo prazo não me permite tal risco, pois TUDO depende das datas dos voos, desde as diárias do hotel até a hora de pegar o carro na locadora (sim, tem horário). Para alguns é super tranquilo seguir este método de comprar quase de "última hora". Eu já não tenho condições mentais e físicas para isso, hahaha (rindo de nervoso). Então, quando vou olhar as passagens, analiso os seguintes fatores.
Eu só não falo de milhas pois não tive experiência alguma com este sistema (ainda). E, obviamente, sempre busco comprar o voo mais em conta; mas se eu tenho condições de me esforçar em pagar um pouquinho mais ou conseguir dividir em mais vezes para ter o mínimo de conforto pelo bem da minha saúde (que já não é das melhores), farei. Eu já não estou mais disposta a enfrentar o meu limite quase a ponto de adquirir uma trombose pelo chá de cadeira, rs. Meu corpo já não aguenta mais, então preciso priorizá-lo, principalmente na ida — porque na volta a gente já tudo estrebuchado mesmo, hahaha.
O preço de passagens de ida e volta para Orlando gira em torno de R$2.200 para baixa temporada e R$3.500 (por pessoa) para alta temporada saindo de Brasília. Saindo de São Paulo, Belo Horizonte e Rio geralmente sai bem mais barato. Eu e Victor já chegamos a ver voos por R$1.700 pelo site Melhores Destinos saindo de SP. Mas para nós nem compensava ir para o sudeste pois o que gastaríamos para ir pra lá comprando um voo separado praticamente seria o mesmo que se pagássemos passagens saindo diretamente daqui de Goiânia já com todas as conexões 😒 Então, acabamos optando por sair daqui mesmo.
8) Buscar a hospedagem ideal
Eu perdi semanas verificando quartos e casas para alugar no Airbnb, até perceber que hotel em Orlando não tem preços tão diferentes. Imagino que pela grande oferta de hotel acaba-se tendo preços para todos os tipos de bolso. Com uma diferença de menos de R$50 por dia comparando com aluguel de um quarto no Airbnb eu já conseguia um hotel super bacana de 3 estrelas, com cafeteira, microondas, secador, geladeira e com toda comodidade envolvida do serviço de quarto. Claro que tudo depende da proposta da viagem. Airbnb pode sair muito mais em conta se for uma viagem com mais pessoas e alugar uma casa (pois assim fica mais barato por pessoa), mas como nossa viagem era a dois, preferimos ficar em hotel.
O hotel que escolhemos foi o Rosen Inn Internacional Drive, que fica pertinho dos mercados Wallmart e Whole Foods (tem como viver dentro de um mercado?), farmácia Walgreens e restaurantes. Fica 5min de carro para a Universal (e tem translado de graça para lá) e uns 15-20min da Disney, que de carro é praticamente uma reta só. Achei a localização fantástica e não tive nada a reclamar, muito menos minha rinite; mesmo o quarto possuindo carpete, era tudo bem limpinho. Em diversos lugares encontramos preços desse mesmo hotel de uma forma muito variada e desanimadora, inclusive pelo Booking, Hoteis.com e agência CVC, mas nós achamos ele bem mais em conta através da agência VPD Travel, fundada pelos donos do blog Vai Pra Disney. A diária saiu por US$35 para cada um pela VPD, e entramos e saímos do Hotel sem pagar um centavo a mais. Tenho um amor muito especial por este blog e por esta agência, pois foi por eles que também conseguimos ingressos da Disney por um preço super justo, pagando em reais sem taxa de IOF (é nesta hora que adoro um boleto). 😍
Indico a leitura (links externos):
- Segurança em Orlando: escolhendo o seu hotel, via Vai Pra Disney
- Onde ficar em Orlando, via Melhores Destinos
- 15 indicações de hoteis em Orlando, via Andreza Dica e Indica
- Site da TripAdvisor, para saber a verdadeira reputação dos hotéis
9) Seguro Viagem
Custos médicos nos EUA são extremamente caros e precisamos aceitar a realidade de que tudo pode acontecer, né? Desde uma perna quebrada, uma febre, e até coisas que não são relacionadas a gastos médicos, como danos, furtos e bagagem extraviada, por exemplo. Tem várias formas de contratar seguro nos mais diversos valores, seja por uma agência de turismo, seguradora ou até mesmo pela operadora do seu cartão de crédito. Como eu nunca precisei (amém), não posso afirmar com exatidão se o seguro que contratei é eficiente de fato. Eu apego mais ao que o seguro pode cobrir, e a nossa escolha foi a Travel Ace. Eu o agenciei pela CVC e foram 6 parcelas de R$30. É uma parcela muito pequena comparada a todos os gastos da viagem, então é uma garantia que vale a pena investir, sabe?
Indico a leitura (links externos):
- 15 dicas sobre seguro viagem, via Melhores Destinos
- Os 7 melhores seguros viagem, via Melhores Destinos
- Seguro Viagem: guia para escolher o seu seguro, via Vai Pra Disney
- 5 dias para contratar seguros de viagem internacional, via Prefiro Viajar
10) Tenha prioridades
Aceite que não dá para fazer tudo o que quer. Acho que esse detalhe é uma das coisas mais importantes, até mesmo para não voltarmos com sensação de frustração. Por isso que planejamento é a alma de uma viagem para garantir uma boa experiência (e dentro dos limites físicos e mentais, haha). Veja seus gastos e reflita se realmente vale a pena ir em todos os parques existentes. Eu gosto de pensar que se eu consegui uma vez, posso conseguir outra (ah vá, sou bem otimista). Eu e Victor colocamos no papel e vimos que, tirando a passagem, a viagem quase dobraria de preço se fôssemos para os parques da Universal e SeaWorld. Seguindo este pensamento, optamos por ir apenas nos parques da Disney e, assim, aproveita-los ao máximo, pois conseguiríamos intercalar os dias da viagem para descansar e aproveitar a cidade.
Quando falo que pensar nos limites físicos, estou falando bem sério. Já vi gente indo pra Orlando passar 10 dias e ir para TODOS os parques: os 4 da Disney, os 2 da Universal e outros 3 da Seaworld (isso porque não estou contando com parques aquáticos). Fico me perguntando como fica o estado físico, pois cada dia de parque é super cansativo! Não dá tempo de descansar, pois quando eu achei que podia fazer 2 parques em dias seguidos, acordei no 3º dia me sentindo a poeira da capa do batman, de tão destruída que eu estava — isso porque faço exercício físico regularmente, imagina quem é sedentário e/ou tem crianças?! ⚠
…E o essencial: aproveite cada segundo
Aprecie cada momento de sua viagem. Desde os momentos ruins (pois eles vão existir), as indecisões, imprevistos, até os momentos mais fofos (como abraçar seu personagem favorito, haha). Tudo é um aprendizado, uma memória que você levará pelo resto da vida. Te garanto que no final você verá que toda luta valeu a pena, com aquela sensação gostosa de merecimento.
Sua viagem começa muito antes do embarque!
Eu realmente não consigo falar pouco, hahahaha. 😜 E ai, o que achou das dicas? Tem alguma dúvida? Não entrei com tantos detalhes sobre gastos financeiros pois a mesma viagem pode custar mais caro ou mais barato dependendo do bolso da pessoa e da época, né? Mas se você acha legal saber com mais detalhes sobre os gastos desta viagem, me fala nos comentários!